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EP 04 - CONEXÕES - INTERLÚDIO - NEM CAÇA, NEM CAÇADOR


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O tempo parou, naquele momento...

 

Impossível precisar por quantos minutos a Srta. V. e o Dono permaneceram envoltos naquele transe, após a Devassa Sobremesa, servida sobre A Mesa da Cor da Vagabundice.

 

Só se deram conta de que havia passado muito tempo.

 

A felicidade, estampada nos semblantes, logo deu lugar a um ar de espanto, seguido por um sonoro:

 

“- Putz!” 

 

E de uma gargalhada!

 

Pares de olhos de gatos.

 

Testemunhas oculares, da cena melada que presenciaram, observavam com extrema curiosidade, aquele ser estranho, que havia acabado de sugar toda a energia da sua Tutora.

 

Sob o amontoado de roupas, atiradas a esmo, um curioso e assustado bichano, de pelos cinza-escuro, permanecia imóvel.

 

O Dono e a Srta. V. não conseguiram segurar a risada.

 

Feito dois adolescentes, pegos em flagrante delito, abraçaram-se, na mais absoluta cumplicidade.

 

E os lábios se tocaram, mais uma vez.

 

“- Banho?”, indagou a Srta. V.

 

“- Claro!”, concordou o Dono, sem importar-se com a ordem velada que a Sua Menina acabara de lhe dar, disfarçada em tom de convite.

 

A Srta. V. apressou-se em buscar as toalhas, macias e felpudas, que havia comprado para aquela ocasião especial.

 

O pequeno banheiro, era do tamanho ideal para ocupar dois corpos, deixando-os bem próximos.

 

Espaço propício para um esbarrão acidental, que resultaria em um sarro inocente.

 

Indecente.

 

A Srta. V. fez menção de entregar ao Dono, o sabonete líquido, o shampoo e a esponja de banho, que faziam parte do “Kit de Boas Vindas” para o Homem de Preto.

 

O Dono, no entanto, depositou o kit sobre a janela, fazendo questão de tomar o sabonete das mãos da Srta. V.

 

“- Eu te dou banho!”, sussurrou no ouvido da Sua Menina.

 

Os pelos, momentaneamente quietos, ficaram eriçados.

 

A Srta. V. estava de costas para o Dono, o que inevitavelmente, faria com que aquela bunda, com os seus cento e dez centímetros de circunferência, relasse no pau do Homem Infernal.

 

O Dono não tinha pressa, ou sequer, segundas intenções.

 

Ordenou, entre sussurros, que a Srta. V. fechasse os olhos, para que pudesse sentir a magia daquele momento.

 

Começou pelas mãos.

 

De forma delicada, tomou a mão da Srta. V., ensaboando dedo por dedo, cuidadosamente.

 

Ensaboou os próprios dedos e, de um jeito bem sutil, roçava as pontas na palma da mão da Sua Menina, com extrema leveza, quase sem tocá-la.

 

O corpo da Srta. V. estremecia, ao mais leve toque.

 

Devido às dimensões do banheiro, a cabeça do Homem Infernal estava bem próxima à sua.

 

Sentia o hálito quente percorrendo sua nuca.

 

A barba, vez por outra, esbarrava no lóbulo da orelha esquerda.

 

Era impossível não perceber a respiração entrecortada, a poucos centímetros do seu ouvido.

 

Aquele homem era verdadeiramente infernal.

 

Concentrado na tarefa de banhar o corpo da Sua Menina, o Dono despejou algumas gotas de sabonete líquido nas próprias mãos, passando a ensaboar o braço da Srta. V.

 

As mãos firmes, percorriam toda a extensão do braço, começando pelo ombro, passando pelo antebraço e finalizando a jornada no punho.

 

Indo e vindo.

 

Alternando entre movimentos firmes, a fim de remover as impurezas, com movimentos suaves, na intenção de relaxar a musculatura e acalmar a pele.

 

A Srta. V. permanecia estática, conforme o Dono lhe ordenara.

 

A mão, que esfregava o seu braço, colhia a água necessária para enxaguá-lo.

 

O Dono ergueu o braço da Sua Menina, depositou uma pequena quantidade de sabonete na palma da mão e esfregou a axila.

 

A Srta. V. tentou recolher o braço, dada à sensibilidade que a região apresentava, provocando uma leve risada.

 

O Dono, porém, manteve o braço erguido.

 

Num tom ríspido e autoritário, sussurrou novamente no ouvido da Sua Menina:

 

“- Disciplina!”, e voltou a esfregar a axila, com mais firmeza.

 

Repetiu a manobra do enxague.

 

Aplicou o mesmo procedimento no braço esquerdo, mas não sem antes mordiscar a nuca da Srta. V., que novamente sentiu o corpo arrepiar, por inteiro.

 

Pacientemente, o Dono ajeitou os cabelos da Srta. V., agora presos em um coque, de modo que a nuca ficasse totalmente à mercê da sua boca infernal.

 

Porém, conteve-se.

 

Nova dose de sabonete líquido nas mãos.

 

Era a vez de massagear a nuca e os ombros, que embora houvessem relaxado durante os incontáveis gozos sobre a Mesa Caramelo, ainda estavam tensos.

 

O Dono procurou massagear a base da nuca, com as pontas dos dedos, em movimentos firmes, porém cautelosos.

 

Não queria causar desconforto, ou qualquer tipo de dor, no corpo da Sua Menina.

 

Não, naquele momento.

 

Com o polegar e o indicador, envolveu a base da nuca, pressionando com firmeza.

 

O líquido do sabonete fazia com que os dedos deslizassem sobre a pele, sem qualquer atrito.

 

Isso era o suficiente, para que as garras do Homem Infernal massageassem a base da nuca, deslizando até a parte superior do trapézio.

 

Embora as pinças, formadas pelos dedos do seu Dono, inicialmente causassem um pequeno desconforto, a sensação de relaxamento tomava posse do corpo da Srta. V.

 

Somada à água quente, despejada pela ducha, o sentimento era de calmaria.

 

No intuito de promover o alívio tensional do conjunto muscular, que compõem a nuca e os ombros, o Dono pinçava, com as pontas dos dedos, toda a região.

 

E, para finalizar o processo, deslizava o polegar e o dedo médio, começando pelos ombros, percorrendo a base da nuca e subindo, lentamente, até onde os cabelos negros, presos num coque, permitiam.

 

O toque era extremamente sutil, quase imperceptível.

 

Era como se aqueles dedos flutuassem sobre a pele da Srta. V. 

 

Encerrando o processo de relaxamento, o Dono enxaguou a nuca e os ombros da Sua Menina.

 

Removido o sabonete, foi a vez de roçar os lábios, percorrendo todo o caminho que os dedos fizeram, há pouco.

 

“- Ain! Assim eu não dou conta!”, protestou, com voz sorridente e carregada de safadeza, a Srta. V.

 

O Dono, mais uma vez aproximou-se do ouvido esquerdo e sussurrou, com autoridade:

 

“- Disciplina!”.

 

E voltou a explorar a nuca da Srta. V., com os lábios.

 

O passo seguinte, as costas.

 

O Dono, com extrema delicadeza, fez com que a Srta. V. inclinasse o corpo para a frente, apoiando as mãos na parede do banheiro.

 

Embora delicado, o gesto fora executado com firmeza.

 

O corpo da Srta. V. gostava dessa pegada.

 

Para que pudesse alcançar toda a extensão do dorso da Sua Menina, o Dono inclinou o corpo para trás, de modo que as suas mãos pudessem trabalhar, com mais facilidade.

 

Ora, se o copo da Srta. V. estava inclinado para a frente, com as mãos apoiadas na parede, era natural que aqueles cento e dez centímetros de rabo, arte-finalizados na academia do Condomínio, pressionassem o caralho do seu Dono, que àquela altura, começava a dar sinais de vida, embora o Homem de Preto tentasse manter a própria disciplina e o autocontrole.

 

 

Por ouro lado, com as costas apoiadas na parede, era natural que o corpo do Dono encontrasse o encaixe perfeito, naquele derrière delicioso.

 

Guardadas as devidas provocações, o Dono esmerava-se em trabalhar toda a região das costas da Srta. V., com movimentos circulares, bem firmes.

 

Apertava e soltava os músculos da Sua Menina.

 

Ali, era possível empregar um pouco mais de força.

 

E foi exatamente o que o Dono fez.

 

Passou a sovar as costas da Srta. V.

 

A sensação da pegada firme, misturada com aquele caralho duro, roçando bem no meio da sua bunda, fez com que a Srta. V. passasse a movimentar os quadris, numa clara resposta ao prazer que o banho indecente lhe trazia.

 

O Dono, porém, parecia não ter percebido a manobra, embora o seu pau, agora em riste, dissesse exatamente o contrário.

 

Com as costas devidamente ensaboadas e depois enxaguadas, as mãos espalmadas do Dono, executaram uma massagem, dessa vez um pouco mais delicada, devido ao processo de sovar aquele pedaço de carne tão gostoso, mas tão gostoso, que desferiu nele, algumas mordidas.

 

A Srta. V. protestava, ao mesmo tempo em que a pele arrepiava ainda mais.

 

O Dono não mordia para marcar.

 

A “Negociação” prévia, incluía a seguinte cláusula: “Sem marcas aparentes”.

 

Trato é trato.

 

Abaixo das costas, um enorme e delicioso desafio.

 

Chegara a vez de dar um trato naqueles cento e dez centímetros de pura gostosura.

 

Para executar a árdua e prazerosa missão, o Dono precisava agachar, o que supostamente lhe deixaria em uma posição inferior, de submissão.

 

Seguro de si, o Homem de Preto não se prendia a rótulos, nem julgamentos.

 

Sua única preocupação, naquele momento, era resistir à tentação que aquele rabo enorme lhe provocava.

 

Respirou fundo, ensaboou as mãos e tratou de, literalmente, “botar a mão na massa”.

 

E que massa!

 

As mãos do Dono demoraram um tempo, mais do que o necessário, para lavar aquela bunda tentadora.

 

Apertava.

 

Acariciava.

 

Ensaboava.

 

Deslizava a palma da mão, suavemente, afastando a espuma.

 

Ensaboava.

 

Acariciava.

 

Apertava.

 

Desenhava o contorno da bunda, com as pontas dos dedos.

 

Na região central, mais precisamente no rego, era mais cauteloso.

 

Afinal, nada de invadir regiões, até então, proibidas.

 

Logo, o Dono tratou de comunicar à Srta. V., que seria necessário, por um instante, quebrar o acordo, feito anteriormente.

 

Embora, sobre a Mesa da Cor da Vagabundice, a cláusula tenha sido parcialmente rompida.

 

A Srta. V. estava tão absorta no prazer que sentia, que mal ouviu as palavras do seu Dono.

 

A vontade que invadiu os seus pensamentos, naquele momento, era pura e simplesmente, que o Dono arreganhasse sua bunda e fodesse o seu rabo, tamanho o tesão que sentia.

 

O Dono abriu aquele rabo, com os seus cento e dez centímetros de diâmetro, com extrema delicadeza.

 

Ensaboou a mão direita e, num movimento, típico de faca cortando o pão, ensaboou o rego, literalmente, de “cabo a rabo”.

 

A Srta. V. deu um pulo, ao sentir a lateral da mão do seu Dono, passar rispidamente, de um jeito totalmente mal educado, sobre o seu cuzinho.

 

Sem qualquer sutileza!

 

O Dono tratou o cu da Sua Menina com muita delicadeza, abusando da liquidez e da cremosidade do sabonete.

 

Fez questão de lambuzar a ponta do dedo e percorrer aquele rabinho, com movimentos suavemente circulares.

 

A Srta. V. gemia, sem qualquer pudor.

 

Embora a vontade fosse a de enterrar a língua, bem no meio daquela bunda, o Dono conteve-se, com muito custo.

 

A missão principal, era a de banhar o corpo de Sua Menina.

 

E seria cumprida, sem qualquer intercorrência, nem danos colaterais.

 

Pobre pau do Dono...

 

Com os cento e dez centímetros daquela carne nobre, devidamente cuidados e preservados, o Dono partiu para a última etapa da parte traseira da sua missão.

 

Hora de lavar as coxas e as pernas da Sua Menina.

 

Para isso, afastou os pés da Srta. V., com firmeza.

 

Repetiu a operação, de derramar sabonete líquido na palma da mão e começou a limpeza pelo calcanhar esquerdo.

 

Ali, repetiu os mesmos movimentos de pinça, que fizera na nuca da Srta. V.

 

O movimento exigia um pouco de energia, que o Dono empregou, de forma moderada.

 

Voltou a derramar sabonete sobre a palma da mão e dedicou-se a explorar a panturrilha.

 

Afinal, biologicamente falando, ali batia o segundo coração.

 

Do ponto de vista da sacanagem, o primeiro batia no peito e o segundo, na buceta.

 

Encaixou a mão no músculo, pressionando com força.

 

Fazia movimentos de subida e descida, pressionando um pouco mais forte.

 

A Srta. V., momentaneamente trazida de volta à realidade, reclamou de dor.

 

O Dono apenas movimentou a cabeça, de um lado para o outro.

 

“- Negativo!”, era o que o gesto representava.

 

Ali, o Dono não teve dó, nem piedade: deu uma verdadeira sova, no músculo endurecido.

 

Era necessário, para que a musculatura desembolasse, trazendo mais conforto para a Sua Menina.

 

Repetiu os mesmos movimentos, na perna direita.

 

Encerrado o “processo de tortura” nas pernas da Srta. V., era chegado o momento do grande desafio: ensaboar as coxas da Sua Menina.

 

Mais precisamente, a parte interna.

 

Ainda agachado, o Dono lambuzou as mãos, com o sabonete líquido.

 

Mantendo as pernas da Srta. V. abertas, iniciou o delicado processo de lavagem.

 

A mão direita, percorrendo a parte de trás, da coxa esquerda.

 

A musculatura estava tensa.

 

Foi preciso amaciá-la, de forma mais enérgica.

 

A Srta. V. não deu um pio sequer.

 

Havia desistido de protestar.

 

Dedicou-se apenas a experimentar cada minúscula sensação, que aquele Homem Infernal provocava, no seu corpo e na sua mente.

 

O cérebro não conseguia processar as informações, que chegavam aos montes, dos mais diversos terminais nevrálgicos do seu corpo.

 

Sequer conseguia responder à seguinte questão: como é que aquele homem, imponente, autoritário e, muitas vezes, enérgico, estava ali agachado, tratando o seu corpo, de forma tão delicada?

 

Os devaneios foram interrompidos quando a mão do seu Dono, deslizando sobre a coxa direita, tocou na sua buceta.

 

Um gemido alto, seguido por um suspiro profundo, escapou dos seus lábios.

 

O Dono percebeu que havia ultrapassado o limite.

 

E recuou.

 

Porém, seguiu ensaboando as coxas da Srta. V., com sutileza.

 

Alternava os movimentos entre a parte posterior e a parte interior.

 

Ali, os movimentos eram mais delicados.

 

No último ato, antes de passar para a parte frontal do corpo da Sua Menina, o Dono ensaboou mais uma vez as mãos e encarou o desafio de lavar a virilha da Srta. V.

 

Para isso, não havia outra alternativa.

 

Era necessário tocar nos Lábios Proibidos.

 

A mão direita, subiu pela parte interna da coxa esquerda, até alcançar os grandes lábios.

 

Diante da cremosidade do sabonete, era praticamente impossível perceber, que dali, já escorria algo ainda mais cremoso.

 

E muito quente.

 

A sutil diferença entre as cremosidades, estava exatamente na temperatura.

 

O sabonete, em temperatura ambiente.

 

O caldo, em plena ebulição.

 

Ali, o Dono fez uma pequena massagem, utilizando a parte lateral do dedo indicador.

 

Porém, recobrou o juízo e voltou a dedicar-se ao banho.

 

Esfregou e massageou a virilha da Srta. V., que a essa altura, movimentava os quadris, involuntariamente.

 

Repetiu os movimentos, dessa vez utilizando a mão esquerda, para massagear a virilha, do lado direito.

 

O gozo foi inevitável.

 

Contraindo a bunda e as coxas, a Srta. V. entregou-se ao orgasmo.

 

O Dono não se conteve.

 

Agarrou aquela bunda deliciosa com as mãos.

 

Firme.

 

Como se quisesse conter os espasmos.

 

Ergueu-se, lentamente.

 

Enlaçou o corpo da Srta. V. pela cintura.

 

Mordiscou o seu pescoço.

 

O pau, completamente duro, encaixou entre as coxas da Sua Menina.

 

O melado, que escorria da buceta, lubrificava o caralho.

 

A Srta. V. empinou o rabo, fazendo com que suas pernas ficassem um pouco afastadas.

 

Aquela buceta, pegando fogo, roçava na cabecinha do pau do seu Dono.

 

Isso dava um puta tesão!

 

Num esforço hercúleo, o Dono resistiu à tentação de penetrá-la.

 

E ali permaneceram, num sarro bem sacana, com direito à mordiscadas na nuca, na pontinha da orelha, sussurros no ouvido e, claro, a palma da mão do Homem Infernal roçando nos bicos dos seios da Srta. V.

 

“- São dois centímetros de bico”, dissera ao Dono, em conversas anteriores.

 

Essa informação era extremamente tentadora.

 

Conexões...

 

Porém, era preciso retornar ao processo do banho.

 

Afinal, trato é trato.

 

E uma das qualidades do seu Dono, era exatamente, cumprir fielmente com a palavra.

 

Recobrando o juízo, girou o corpo da Srta. V., bem devagar, até que ficassem de frente, um para o outro.

 

Nesse instante, os olhos do seu Dono baixaram imediatamente, atraídos por algo que o Homem de Preto há muito desejara: os peitos!

 

Os bicos, com os seus dois centímetros de comprimento, estavam eriçadíssimos.

 

Duros.

 

Rijos.

 

Tesos.

 

Duas pontas de flechas.

 

Pareciam implorar pela boca infernal do seu Dono.

 

Porém, num esforço extraordinário, o Dono resistiu à tentação de abocanhá-los e deu início ao banho frontal.

 

Pediu, gentilmente, que a Srta. V. fechasse os olhos.

 

Com a costumeira delicadeza, usando apenas as pontas dos dedos, massageou o rosto de Sua Menina.

 

Tamborilaram suavemente a testa.

 

Em seguida, as pontas dos indicadores massagearam as laterais das narinas.

 

Logo após, contornaram os lábios, percorrendo o desenho das linhas suaves.

 

Com as mãos espalmadas, cobria todo o rosto da Srta. V.

 

O Dono experimentou a sensação de esculpir uma delicada obra de arte, tamanho o cuidado e a leveza, com os quais os seus dedos tocavam o rosto da Srta. V.

 

Com sutileza, esfregava os lóbulos das orelhas, provocando sensações de relaxamento por todo o corpo da Sua Menina.

 

Enxaguou o rosto.

 

Ensaboou o pescoço.

 

Retirou o excesso de espuma.

 

Na sequência, derramou sabonete sobre o colo da Srta. V., espalhando o líquido, suavemente, por toda a região.

 

O Dono executava esse movimento, olhando fixamente para os olhos da Srta. V.

 

Impossível afirmar, que tipo de diálogo, continha aquela troca de olhares.

 

Palavras eram desnecessárias.

 

Embora nunca houvessem se encontrado pessoalmente, a química era perfeita.

 

Conexões...

 

Interrompendo aquele momento mágico, o Dono besuntou as mãos com o sabonete líquido e mergulhou de cabeça, em uma das etapas mais difíceis da missão “Banho na Menina”: lavar os peitos!

 

Como tocar naquelas duas peras, ou sabe-se lá que tipo de fruta aquelas delícias representavam, sem querer degusta-las?

 

Como estar diante de deliciosas iguarias, um verdadeiro “Manjar dos Deuses”, sem querer saboreá-las?

 

O Dono precisava de muita disciplina e de um autocontrole extremo!

 

Passar esse tipo de informação, para a “cabeça de baixo”, que fervilhava, era razoavelmente tranquilo.

 

A questão era a cabeça de cima, a Dona da Razão e da Racionalidade, que igualmente fervilhava.

 

O Dono parou, por alguns instantes, admirando aquelas maravilhas.

 

Conhecia aqueles peitos, somente através de fotos e vídeos.

 

Inclusive, numa das imagens, a cena era extremamente perturbadora.

 

Os peitos, envoltos em um sutiã, do tipo harness, que destacavam ainda mais a sua gostosura.

 

Os bicos, completamente intumescidos, aparentavam ter mais de dois centímetros de comprimento.

 

As auréolas, escritas em Braille.

 

O conjunto era emoldurado por uma camisa quadriculada, vermelho e preta, estilo grounge.

 

Enfeitando o pescoço, uma coleira, que o Dono só percebera tempos mais tarde.

 

Porém, em respeito à discrição e à intimidade da Srta. V., jamais ousara perguntar a quem pertencera.

 

Após vários minutos, completamente hipnotizado pelos peitos perfeitos e extremamente apetitosos, o Dono tratou de executar a árdua tarefa.

 

Não sem antes, Leoni cantarolar na sua cabeça:

 

“- Só dou vexame, fico olhando pros seus peitos”.

 

E sorriu.

 

A lembrança da canção, aliviou um pouco a tensão.

 

E o Dono, finalmente conseguiu dar início à operação “Limpa Peitos”, sem cair na tentação de abocanhá-los.

 

O conjunto, formado pelo colo da Srta. V., complementado magnificamente pelo delicioso par de peitos, trazia consigo pequenas pintinhas.

 

Sardas.

 

Que um dia, o Dono faria questão de contar, uma a uma, com a ponta da língua.

 

O Dono ficou na dúvida, se cuidava do par de peitos, ao mesmo tempo, ou se lavaria cada um, individualmente.

 

Optou pela individualidade.

 

Assim, permaneceria por muito mais tempo, com aquelas peras nas mãos.

 

De frente, com as costas apoiadas na parede, o Dono deslizou o corpo um pouco para baixo, ao mesmo tempo em que a Srta. V. erguia o próprio corpo, ficando nas pontas dos pés.

 

O objetivo de ambos era idêntico: encaixar o pau do seu Dono, bem na portinha da buceta, quente e melada, provocando um sarro inocentemente sacana.

 

O Dono suspirou, ao sentir o calor que emanava daquela buceta.

 

A cabeça de baixo, já não raciocinava.

 

Se esfregava, descontroladamente, roçando no grelo da Sua Menina.

 

Ou será que o grelo é quem estava descontrolado, esfregando no caralho do seu Dono?

 

O banho nos peitos, foi a parte mais demorada e a segunda mais delicada, daquela árdua missão.

 

Ainda faltavam algumas etapas.

 

Antes de prosseguir para as próximas fases, as mãos espalmadas e ensaboadas do Homem Infernal roçaram os bicos dos peitos, por diversas vezes.

 

Dois centímetros de pura tentação.

 

Os dedos contornaram as auréolas.

 

Com a desculpa esfarrapada de relaxar a tensão, o Dono encheu as mãos, naquelas verdadeiras maravilhas.

 

Apertou.

 

Olhou nos olhos da Srta. V.

 

Um olhar bem sacana.

 

Conexões...

 

Após muita água quente e espuma, rolando corpo abaixo, o Dono passou a ensaboar o ventre de Sua Menina, com gestos suaves.

 

Por ali, não se demorou muito.

 

Novamente agachado, um gesto surpreendente tomou conta da Srta. V.

 

O Dono segurou-lhe levemente o calcanhar, fazendo com que o pé ficasse apoiado sobre a sua coxa direita.

 

O que provocou o espanto da Srta. V., foi justamente aquela posição, na qual o Dono se encontrava.

 

Agachado, aos seus pés, em posição de uma suposta total submissão.

 

Um Top.

 

Um Dominante.

 

Um homem, que ocupava o topo da cadeia, na Hierarquia da Cultura BDSM.

 

Ajoelhado aos seus pés.

 

Lavando os seus pés.

 

Em qualquer outra situação, este seria o fim da carreira do Homem de Preto.

 

Significava que entregara o controle e, portanto, o chicote, nas mãos de outra pessoa.

 

Sua Menina.

 

Porém, nada disso passou pela cabeça do seu Dono.

 

Era muito seguro de si.

 

E sabia exatamente o que estava fazendo ali, ajoelhado.

 

Cuidando da Sua Menina.

 

Aftercare.

 

Conexões...

 

Com o pé esquerdo da Srta. V., devidamente apoiado em sua coxa direita, garantindo o equilíbrio do corpo da Sua Menina, o Dono ensaboou a canela, tomando o devido cuidado para não machucá-la.

 

A seguir, voltou a despejar sabonete sobre a mão, massageando as partes frontal e lateral da coxa, sem provocar qualquer reação no corpo da Srta. V.

 

Pelo menos, isso era o que ele achava.

 

Por dentro, a Srta. V. fervilhada de tesão, não importando em qual parte do seu corpo aquele Homem Infernal tocasse.

 

Com o pé da Sua Menina apoiado firmemente sobre a coxa, o Dono adicionou nova dose de sabonete na mão e tratou de cuidar da parte interna da coxa, área extremamente sensível.

 

Nessa parte da missão, um enorme e delicioso desafio: a buceta, que estava a poucos centímetros do alcance da sua boca.

 

O Dono procurou concentrar-se, com extrema dificuldade.

 

Ensaboou a parte interna da coxa, levando as mãos até a virilha da Srta. V.

 

Impossível não tocar nos Lábios Proibidos.

 

O corpo da Srta. V. estremeceu, fazendo com que perdesse momentaneamente o equilíbrio.

 

O Dono a agarrou pela coxa, com firmeza.

 

Isso fez com que a Srta. V. soltasse um gemido alto, de puro prazer.

 

Foi preciso repetir o movimento várias vezes, de forma lenta e suave.

 

Afinal, a virilha precisava ficar muito bem higienizada.

 

Nesse movimento de vai-e-vem, a mão do Homem Infernal roçava os Lábios Proibidos.

 

Ora em movimentos suaves, ora em movimentos mais firmes.

 

Era uma clara provocação.

 

Porém, o Dono não passava recibo.

 

A expressão facial era a de alguém que estava fazendo a coisa mais natural do mundo.

 

Sacana!

 

A Srta. V. babava.

 

Por todos os lábios.

 

O Dono repetiu o processo na perna direita, executando os mesmos movimentos, inocentemente sacanas.

 

Entre um movimento e outro, observava o grelo esfolado, resultado das chupadas intensas que sofrera, sobre a Mesa Caramelada.

 

A gula do Homem Infernal fora tamanha, que sugou o grelo da Srta. V., com extrema voracidade, como se quisesse arrancá-lo.

 

E isso, é óbvio, trouxe consequências.

Encerrado o ritual de “Lava-Pés”, o Dono levantou-se.

 

Enlaçou o corpo da Srta. V., em um abraço acolhedor.

 

Olhou fixamente em seus olhos.

 

Beijou-lhe os lábios.

 

E sussurrou em seu ouvido:

 

“- Agora você termina”.

 

O cérebro da Srta. V. não compreendeu, de imediato, a informação.

 

O Dono lhe explicou que, os cuidados com uma região tão íntima, não poderiam ser executados por ele.

 

Afinal, somente a Sua Menina, sabia como cuidar muito bem da própria buceta.

 

A Srta. V. sorriu, encantada.

 

O Dono deixou momentaneamente o banheiro, para que Sua Menina pudesse ficar à vontade.

 

Terminada a higiene, a Srta. V. cedeu o espaço para o Dono.

 

Fez menção de retribuir todo o cuidado recebido.

 

Mas, o Dono não permitiu.

 

O banho fora rápido.

 

O suficiente para aliviar a tensão e o cansaço, que toda aquela situação, desde o embarque em Confins, passando pelo desembarque no Santos Dumont e a chegada ao apartamento Oito Zero Três, culminando com a profanação da inocente Mesa Cor de Caramelo.

 

Enrolados em toalhas felpudas, dirigiram-se para o quarto.

 

Mas, não um quarto qualquer!

 

Naquele cômodo, a magia pairava no ar.

 

Pura energia.

 

Acolhedora.

 

Positiva.

 

Momentaneamente exausto, o Dono deitou-se sobre o colchão.

 

A Srta. V. permaneceu em pé, examinando o corpo, no espelho do guarda-roupas, ali instalado.

 

Enquanto a Menina conferia o estrago que o Lobo Voraz fizera em sua buceta, especialmente no grelo saliente, que mudara de cor, ante a fúria avassaladora com a qual o Menino Faminto o havia sugado, o Dono admirava o derrière da Srta. V.

 

E lembrou de uma frase, dita há meses, quando a alquimia que era salpicada sobre as suas almas, por alguma divindade, começava a fazer efeitos sobre ambos.

 

Num tom de voz bem sacana, repetiu as palavras:

 

"- Goxxxtozzatone! Quanto mais sova, mais gostosa fica!".

 

E desferiu um tapa, muito bem dado, naquela bunda alva, cor da castidade e da pureza, agora tingida de vermelho-bordeaux, a “Cor do Pecado”, pelas mãos profanas do seu Dono.

 

A Srta. V. protestou, em meio à um "Ai!", seguido por "Seu Filho da Puta!".

 

Ali, sem toda aquela magia que envolvera o Banquete Nefasto, servido sobre a Mesa da Cor da Vagabundice, o Dono fechou o semblante, cerrando as sobrancelhas e agarrou a bunda, agora marcada, da Srta. V.

 

O desenho dos dedos, colorido de vermelho, associado à visão privilegiada que o Dono tinha, naquele momento, abriu-lhe o apetite.

 

Ou melhor: atiçou a sua sede!

 

Girando o corpo da Srta. V., a buceta parou exatamente em frente à sua boca.

 

Magnetismo?

 

Conexões...

 

Os lábios se atraiam, naturalmente, como se fossem imantados.

 

Os Proibidos e os Infernais.

 

A Srta. V. abriu a boca, para protestar e para lembrar ao Dono, que o grelo estava esfolado.

 

Porém, bastou sentir o calor daquela boca infernal, para soltar um suspiro profundo e desistir de alertá-lo.

 

O Dono, porém, bem mais tranquilo, mas não com menos sede, beijou aquela buceta, delicadamente.

 

Deu um beijo apaixonado no grelo, em completo estado de ardência e lambeu, vagarosamente.

 

Pobre grelinho...

 

Pousou o pé direito da Srta. V. sobre a sua coxa, permitindo que a buceta inflamada (pelo tesão e pelo “uso” inadvertido) ficasse em um ângulo ainda mais aprazível.

 

Encaixou a boca nos Lábios Proibidos.

 

Desferiu aquele beijo de língua, dessa vez bem mais suave, lento e cadenciado.

 

Enquanto namorava a buceta castigada, as mãos do Dono percorriam a bunda, alva e casta, há pouco profanada, pela mão pesada do Homem de Preto.

 

O desenho perfeito dos dedos, denunciava que por ali, alguém tomara posse do terreno.

 

Ou, pelo menos, o demarcara.

 

Era possível sentir o calor que emanava daquela marca deliciosa.

 

Os dedos firmes apertavam aquele apetitoso pedaço de Goxxxtozzatone.

 

As mãos do seu Dono, pareciam feitas sob medida, pois encaixavam perfeitamente naquelas bandas.

 

Apertavam.

 

Puxavam o corpo da Srta. V. contra a cabeça.

 

E o beijo nos Lábios Proibidos, ficava ainda mais profano, muito mais profundo.

 

O Dono trouxe um dos dedos até a boca, na intenção de molhá-lo com a própria saliva.

 

Porém, ao desencaixar a sua boca da buceta da Srta. V., sentiu que a saliva seria ineficaz, diante do melado que dali escorria.

 

Vagarosamente e com extremo cuidado, lambuzou o dedo, no mel que teimava em escorrer.

 

Encaixou novamente a boca nos Lábios Proibidos, a fim de estancar aquele vazamento.

 

Os dedos voltaram a percorrer os cento e dez centímetros da bunda da Srta. V.

 

O lambuzado, não.

 

Com alguma dificuldade, o Dono conseguiu agarrar ambos os lados do derrière, abrindo a trilha proibida, com extrema cautela.

 

O dedo lambuzado, fez o caminho certeiro, atingindo o alvo em cheio, com a precisão de um míssil teleguiado.

 

O alvo?

 

O pequeno e tímido rabo.

 

O cuzinho.

 

Ao sentir o toque, a Srta. V. emitiu um gemido alto, ao mesmo tempo em que pressionou ainda mais os Lábios Proibidos, contra os lábios infernais do seu Dono.

 

O dedo, ousado e atrevido, fazia movimentos circulares, num balé sacana, lambuzando o cu da Srta. V., por completo.

 

Pincelava.

 

Atrevia-se a tentar invadi-lo.

 

A Srta. V., ao mesmo tempo em que protestava, tentando afastar a mão do seu Dono, passou a esfregar a buceta dolorida, nos lábios lambuzados daquele Homem Infernal.

 

Aumentando o ritmo do beijo, nada casto, o Dono iniciou a penetração, no rabo inocente.

 

A Srta. V. arfava e suspirava, mordendo os lábios.

 

"- Seu Filho da Puta gostoso! Vai me matar, de tanto tesão!".

 

O Dono sequer conseguiu erguer os olhos.

 

Mas sorriu, com a buceta melada, pulsando em sua boca.

 

O dedo lambuzado, embora atrevido, era respeitoso.

 

Sabia que ali era um território proibido, inexplorado, que precisava ser conquistado e não tomado à força.

 

Embora essa ideia agradasse, e muito, à Srta. V.

 

Logo, a “invasão” ficou restrita à uma minúscula e quase insignificante penetração.

 

Mas, o suficiente para que a Srta. V. explodisse em um gozo intenso, empurrando a cabeça do seu Dono contra a buceta, como se quisesse engoli-lo, por inteiro.

 

Ou será que desejava que aquela boca perversa engolisse a sua buceta, por inteiro?

 

O Dono, embora permanecesse em uma posição inferior, o que para muitos significaria uma possível submissão, estava entregue à tarefa sublime de, mais uma vez, sorver o gozo delicioso que escorria da buceta de Sua Menina.

 

E ali permaneceu, com a Srta. V., apoiando as mãos sobre a sua cabeça.

 

Corpo em espasmos.

 

Pernas trêmulas.

 

Arfando.

 

Um sorriso de felicidade, estampava o seu rosto.

 

O Dono sorria, satisfeito.

 

Com a alma finalmente retornando ao corpo, a Srta. V. pediu autorização para retirar-se, e dirigiu-se, cambaleante, para um novo banho.

 

As coxas estavam lambrecadas, impregnadas pelo gozo, embora o Dono houvesse se esforçado para não deixar escapar um mínimo filete sequer.

 

A Srta. V. se recusava a não estar sempre limpa e cheirosa, para o Dono, independente de quantas vezes gozasse.

 

O Dono, por sua vez, esticou o corpo sobre o colchão encantado, recostando a cabeça nos travesseiros, igualmente enfeitiçados.

 

Ali, respirou profundamente, sentindo o cheiro do gozo da Sua Menina, misturado com o delicioso e inesquecível perfume da Srta. V., impregnado pelas roupas de cama.

 

Fechou os olhos e repousou, rememorando cada segundo daqueles deliciosos momentos.

 

Acordou de supetão, com a Srta. V., deliciosamente perfumada e decentemente vestida, aplicando-lhe um beijo suave nos lábios.

 

“- Vou preparar o café, pode dormir. Quando estiver pronto, eu te chamo”.

 

O Dono protestou.

 

Levantou-se, pegou a toalha felpuda, que a Srta. V. havia comprado especialmente para a sua visita e tomou um banho rápido.

 

Vestiu-se de forma simples e despojada.

 

Insistiu para que a Srta. V. lhe deixasse ajuda-la com os preparativos.

 

Ela mostrou-se irredutível, apesar do cansaço aparente, que começou a tomar conta do semblante.

 

O Dono enlaçou o seu corpo pela cintura e a arrastou até o colchão encantado.

 

Ali, permaneceram, por intermináveis minutos, trocando carícias e olhares.

 

Palavras eram desnecessárias.

 

Os sentimentos estavam explícitos, em ambas as faces.

 

O Dono puxou a cabeça da Srta. V., de forma delicada.

 

Afagou os seus cabelos.

 

Beijou os seus lábios.

 

Depois, a testa, em sinal de respeito.

 

Recostou o rosto de Sua Menina no peito e ficou passeando os dedos pelos cabelos negros.

 

Embalados pela sensação de segurança e de acolhimento, que aquele quarto mágico trazia, adormeceram...

 

 

 

Nota do Autor: o termo “Goxxxtozzatone” refere-se à parte mais gostosa do Panetone, dita com o pesado sotaque carioca.



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